BRAÇOS E ABRAÇOS

BRAÇOS E ABRAÇOS

Há contatos que imaginamos desejáveis...

Nem sempre, porém, são tão bem recebidos

Quantos assemelhavam-se muito prováveis...

A aura do corpo faísca negativa os sentidos.

Bem diversos são outros toques imaginados,

Quando a expectativa já provoca arrepio

Ao imaginar a hora do sonho plasmado.

Este é o afago perfeito num feliz rodopio.

Olhando os longos braços de pelos macios,

Dourados à luz do sol que os faz aquecidos,

Idealizando-os em torno dos ombros, vadios,

É o ápice de abraços especiais consentidos.

Dalva da Trindade S Oliveira

(Dalva Trindade)

17.09.2020