Eu não faço poesia
por inibição ou galhardia.
Ascende os poros, atmosfera,
seus resíduos.
Implode emoções, lar que resido.
Auto-sustentável, tantas lágrimas
presas à face.
Ininteligíveis são os versos
que não interpreto, transmito.
Descontraída as vezes, alegria.
Inexpugnável, pelo amor que me abrace.
Fingidora, mas divina em seu disfarce.

15/09/20 RJ