Duas Caras | DC Heroes RPG Wiki | Fandom
MEU TEMPO (QUE NÃO SOU E NO TEMPO QUE SOU)
(Sócrates Di Lima)

Talvez o poeta seja é fingidor,
Mas, no ãmago, Eu não sou,
Sou quiçá frio e analisador,
A saudade por mim sempre passou.

É possivel que esse cara seja Eu,
Porém, não mais levo flores,
Nem ligo depois que o amor adormeceu,
Fui assim, de tantos amores.

Pensava que o amor era mera conjectura,
Porque sou apenas de paixão,
Gosto de mulher madura,
Minha meta hoje é o tesão.

Sou carrasco de mim,
Sou péssimo companheiro,
Sou talvez amargo assim,
Não ligo para nada, não sou inteiro.

Sou até mesmo um cafajeste,
Rude e selvagem,
Meu corpo apenas se veste,
De sacanagem.

Não me importo com ninguém,
Nem com amor ou bajulação,
Não sinto saudades também,
Sou apenas o que sou e não me importo não.

Quem sabe ha contradição...
Na verdade...
Com toda essa voracidade,
Fico na contramão.

Olhando no espelho meu,
Este retrato eu não vejo,
Na verdade, este cara não sou Eu,
Sou o contrário, sou cortejo.

Nada me identifico com a figura escrita,
Desenhada nas palavras iniciais,
De amor minha alma grita,
Sou um intenso amante e muito mais.

Folhas secas passam por mim,
E as observo com intensidade,
Com certeza elas foram assim,

Vazias de identidade.

Eu sou VERDADEIRO EM TUDO QUE EU FIZ,
Viçoso e cheio de amor,
Na vida eu posso ter sido um aprendiZ,
Mas no amor eu sou doutor.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 14/09/2020
Código do texto: T7063153
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