Desatino
Pela janela vislumbro a Lua
Que passeia
A estourar de cheia
Pela noite
Desvairada criatura
Bailando, nua,
Entre estrelas cadentes
Meteoros ardentes
Naves interplanetárias…
Nesse desatino ancestral,
Segue, saudavelmente insana,
A pratear a noite, doidamente,
Até nos braços do Astro Rei
Desfalecer!
Geni Alves dos Santos