MEDO E SOLIDÃO
A bruma entra na cidade
Feito sangue correndo nas veias
Passam por ruas largas
Tomam conta da natureza e das pessoas
Respira-se um ar de maresia
As roupas ficam umedecidas
Os ossos doloridos estalam
Os corpos não querem acordar
Todos se escondem de um vírus universal
Desde que o verá se foi
Agora já é fim do inverno intenso
Ninguém sabe o que é pior
O medo do vírus que ameaça nossas vidas
Ou a dor da solidão por ele imposta...
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11.09.20