MEDO E SOLIDÃO

A bruma entra na cidade

Feito sangue correndo nas veias

Passam por ruas largas

Tomam conta da natureza e das pessoas

Respira-se um ar de maresia

As roupas ficam umedecidas

Os ossos doloridos estalam

Os corpos não querem acordar

Todos se escondem de um vírus universal

Desde que o verá se foi

Agora já é fim do inverno intenso

Ninguém sabe o que é pior

O medo do vírus que ameaça nossas vidas

Ou a dor da solidão por ele imposta...

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11.09.20

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 12/09/2020
Código do texto: T7061589
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