NATUREZA AVILTADA
O homem, inconsequente
Cospe na divina criação
Devastando o próprio chão
Com lancinantes gritos
Verde floresta estuprada
Tomba, queima, aviltada
Entre chamas os animais
Mortos ou sem morada
Mas o homem não para
Clama a Natureza em dores
Lembra: é quase primavera
Verte sangue e raras flores
Oh! Pobres árvores decepadas
Ao carrasco cedes a madeira
Talvez a primavera derradeira...
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Nota: poema reeditado e reescrito de 2011.
Mudou alguma coisa de lá para cá?
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