Poeta




Todas as minhas palavras vão se apagando, tento em vão retornar
para dentro das minhas verdades, esbarro nos tantos castelos de
fantasias onde me fechei para esquecer, que sem você, se perdeu
no tempo a minha verdadeira alegria.

Fecho a janela que aponta para o poente, fecho o sorriso,
e tudo é ôco, os versos, a noite, as palavras guardadas.
O meu príncipe é tão simples, usa botas surradas,
gosta de calça jeans desbotada, e não me ama.
Pelas frechas da porta, com olhar desiludido, desejo a estrada.

E desejo demais você, mas não tenho para onde correr.
É como se eu nesse instante, falasse para as paredes
do pequeno vão da ruazinha aonde moro, e à sua falta choro.
Querendo ser feliz, meus pensamentos voam para lhe dizer,
em forma de segredo _Só nós dois sabemos quem é você.

E setembro mansamente está passando, soprando
amor aos seus ouvidos, falando o tanto da minha saudade.
Lembranças, de um tempo que não saiu da minha alma.

O seu dia encantado, está chegando, o que eu tenho de você,
senão a fotografia e o seu olhar, banhado pelo tempo.
Agradeço por esse amor e pela sua vida, que me acalma.

 
Poeta amado, é para a sua alma que eu escrevo amor,
quando vem a nostalgia, cada vez que o sol se esconde.
Sinto que dos versos seus, nunca estarei me distanciando,
agradeço aos céus, pela sua existência que eu tanto amo,
Deus sempre com o milagre da sua vida, me responde.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 09/09/2020
Código do texto: T7059147
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