SILÊNCIO
O que é o silêncio afinal?
É uma presença gritante?
É dor que se faz presente?
É, do amor, o confidente?
Ou, da vida, a voz pensante?
É qual pedra de tropeço
Que nos derruba na senda
Ou justo a que nos desvenda
O caminho do progresso?
Tomando-nos de assalto,
Muita vez fala tão alto
Que parece o trovejar
De um tempo a anunciar
Que das nuvens vai descer
Bendita chuva a espraiar
Benesses pra cadinhar
Fé e força pra vencer.
Crestado tal qual flor d’alma
Ceifada pela tristeza
O Ser “renasce” e se acalma
Com o tom justo da nobreza.
Mergulha em si e se enxerga
Vez que, o silêncio, já sente,
O som do amor, já entende
E, à Lei da vida, se verga.
Graça Guardia
Em 08.04.2019
O que é o silêncio afinal?
É uma presença gritante?
É dor que se faz presente?
É, do amor, o confidente?
Ou, da vida, a voz pensante?
É qual pedra de tropeço
Que nos derruba na senda
Ou justo a que nos desvenda
O caminho do progresso?
Tomando-nos de assalto,
Muita vez fala tão alto
Que parece o trovejar
De um tempo a anunciar
Que das nuvens vai descer
Bendita chuva a espraiar
Benesses pra cadinhar
Fé e força pra vencer.
Crestado tal qual flor d’alma
Ceifada pela tristeza
O Ser “renasce” e se acalma
Com o tom justo da nobreza.
Mergulha em si e se enxerga
Vez que, o silêncio, já sente,
O som do amor, já entende
E, à Lei da vida, se verga.
Graça Guardia
Em 08.04.2019