Solitude (?)

Em minhas mãos, tua face.

Pus a melodia em teus cílios a piscar, e dançamos

Andei nas notas a tropeçar,

Não desejei o despertar!

E agora o mundo?

A ilusão entorpecente chega.

A sede

E tuas mãos em concha jorrando água fresca em meus caminhos fadados à aflição

Na tua despedida, o fim de tudo,

como os últimos raios de sol a fugir da cidade e cairem sobre os vales detrás das montanhas.

Escureceu

Então, os meus tropeços nos dias, meus pensamentos confusos

e as estradas sem fim a cuidar, como mãe, de mim.

Corina Sátiro
Enviado por Corina Sátiro em 07/09/2020
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T7057376
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