Hoje cedo

 
Ontem, cedo adormeci, não venci o sono, fui vencida,
cedo acordei, gosto de amanhecer ouvindo o canto
dos pássaros pelos céus, em alvoroçada cantoria,
o dia vai clareando aos poucos, o sol chegando...

O céu vai clareando, à janela, em silêncio à contemplar, essa manhã o café parece amargo, viver, despertar. 

Ganhei mudas das plantas que tanto queria, umedeci
os seus torrões de terra nas raízes, replantei, suas fragilidades, senti mais vontade de cuidar delas,
com o amor que anda raso, aflorando no meu peito.


Amor e intensa saudade de alguém que vive tão distante, como eu queria morar na mesma cidade que ele mora, seria mais fácil vê-lo ao menos de longe. ...Nessa falta, acabo voltando à poesia e beijo com olhos bem fechados, a sua fotografia.

Foi o que me restou, daquele amor, de tantas noites
e tantos dias. Cedo eu amei demais você, mais cedo ainda lhe perdi... Você, uma marca profunda, às vezes eu paro para pensar, por que amo tanto você...


Bastou conhecer a sua alma, essa é a resposta, a sua alma chegou cedo, e à minha alma se apresentou. Foi
o bastante, em você descobri o que é o amor.



Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 07/09/2020
Código do texto: T7057233
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