revelações
cortinas
estacionam no tempo,
ocultam olhares
que despem a mente
ouvindo vozes internas.
vidraças
transparências e vestígios
do ofegante respiro,
diante da chuva de fora
secam as gotas de dentro.
olhares
recebem o tempo invisível,
revestem as paredes de sonhos,
regam e brotam em fantasias;
surtam todo o espaço.
cortinas
observam,
vidraças
transparecem,
e olhares
adentram;
em todos os seus mistérios.