Minhas mãos, hoje cedinho
Pediram uma poesia
Nem que fosse modestinha
Para se sentirem acarinhadas

tentei pensar alguma coisa
queimei neurônios e dei esse
presente a elas

Aprendi  com a  maturidade
a dialogar com as mãos
Não preciso de palavras
Para falar o que sinto
Sem o abstrato flutuante
das letrinhas no papel

Minhas mãos afagam
Minhas mãos se enfurecem
Minhas mãos oram a Deus
Postas em absoluto respeito

E principalmente uso-as para
afagar e acarinhar outras mãos
que como as minhas procuram afeto.
ysabella
ysabella
Enviado por ysabella em 05/09/2020
Reeditado em 05/09/2020
Código do texto: T7055286
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