O pecado da carne

E se fez gigante o doce do pecado

Diante de mim sem pudores despido,

Num corpo sinuosamente esculpido

Por um escultor de gosto abastado.

Atónito eu cuspo um só gemido

De desejo pelo corpo amorenado,

Que deslumbro voluptuoso a meu lado

Mostrando-se de jeito atrevido.

De mim não seja então cobrada

A alma desta moça desgarrada

Com a qual a noite me deitei,

O perfume de sua rosa encantada

E sua boca levemente molhada,

Seduziram-me, e então eu pequei.

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 22/10/2007
Reeditado em 26/10/2007
Código do texto: T705500
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