Andréa, sempre um nome só
Andréa de um nome só,
mãe, filha, mulher,
tudo cheira a amor
tudo cheira a você.
Horizonte perdido,
conversa mansa,
sorriso largo,
amigos errados,
palavras e mistérios.
Andréa de um nome só,
de vários homens,
de decepções,
de desejos,
de sexo,
sempre distante.
Da abolição,
sem praia,
sem razão,
vive só a escravidão.
Andréa do sim,
do amor platônico,
do ciúme nas raízes,
das desconfianças,
esperança sempre,
sempre em você, Andréa.
Do original
com flores,
aos 25 anos,
quem sabe só Andréa
do hoje sem amanhã,
do amanhã sonhando com o hoje.
Andréa de um nome só,
esperança, sim...
guerra, não...
Do mundo farto,
das aldeias sem índios,
das musicas urbanas sem tom,
da filha que esta longe de ti,
da pornografia insana
do final dos tempos
Andréa de um nome só,
somente só Andréa
nada mais...
Da perdição,
sem tempo para o tempo,
sem se encontrar,
perdida no presente,
sem utopias.
Andréa que olha no espelho
o reflexo da Andréa
de um nome só.