Doce poesia
Em nosso encontro não economizo a doçura da linguagem
O que nos salva da dureza do mundo
É a sutileza de aproximar nossos pontos de vista
Não para nos igualarmos
Mas para nos humanizarmos
O rio de nossas palavras umedece a aridez das margens, dos limites, das ilhas de incompreensão
Soando como teimosia em um mundo quase surdo
Insisto na insustentável leveza da expressão do que me fere, me cura e me leva adiante.