Empáfia soledade
Um degrau acima
Do chão do abismo...
E com pobre eufemismo,
Eu me tomo imortal.
Ou seria imoral,
Por pensar desse jeito?
Com essa pedra no peito
Que me fere total!
Lá me vejo sem dó...
Mas que lastimosa metáfora!
Uma empáfia do ritmo sol.
É um louco enredo,
De medo e segredo.
Assim é o sujeito
Desse mundo dolor.
Se o toque desgasta
Por ti, te afasta.
A mente é nefasta!
E pode ser bem pior...
Não há mais delírio
Que ver falso brilho
No olho ardido do enganador.