O QUE RESTA
O QUE RESTA
Na inércia do tempo
Na inquietante audácia
Driblando o mau que manifesta
Por desconcertados rumos
Quando a sombra se revela
Nas notas dolentes da solidão
Salve-se o que resta
Na indefinição astuta do que vejo
Descortino certeira o que resta
Pois despe-se e resta decerto
Afogar-se no azul de um sonho
Refugiar-se no deslumbre do verde
Delirar no desalinho do vento
Adentrar nos passos andantes da liberdade
Reinventar o futuro