Há um pássaro dentro de mim. Sou eu a sua masmorra, seu cárcere. Sou eu quem impede a sua liberdade, o voo cego dentro das nuvens e a sua absoluta certeza de voar sobre o mar. Eu, e a minha diminuta significância nos isolamos do Sagrado, e o pássaro em meu peito anseia a liberdade da segunda hora. É necessário que portas e janelas sejam abertas e possamos ganhar o horizonte e reconhecendo assim, a própria maneira de ser - essa é a lei divina.
imagem: Pássaro
Aquarela sobre papel Hahnemühle
Luciah Lopez