Mingu - cinis
Cinza ... Pó ... Sombras ... Nada
E ainda menos:
Como é que a carne e a erva
E os amores e o progresso
E as viagens a nenhures
Desaparecem fracos,
Impernitentes e nus
Aos olhos lentos,
Tristes ou ferozes
Das pessoas que somos todos
Condenados a morte com sentença
Firme e definitiva "en nombre del rey",
Porque no "reino del bourbon" não
Existe o povo, apenas súbditos,
Como nos USA ou no Brasil,
Ou na China ou na Korea
Do Norte ou do Sul,
Tanto dá, pessoas caras, que somos todos.
O único que já é cinza imperante,
Mingu, abandonou a condição de súbdito
Nem nosso, familiar, nem de estado nenhum.