À Zeína – natal de 2006
Olhando sempre para o céu
Enxergando flores, rosas e espinhos
Fixando os olhos nas cores singelas
Deixando lágrimas cair
Formando trilhas com as cores do tempo
Ao entardecer nuvens negras se formam
Como um beijo falso
Querendo separar-se do corpo
Já nem sinta a cabeça, de tão leve
Desejando falar e sorrir para os justos
Sonhar com um olhar, sentir
As mãos lisas na face,
Pedir perdão por ainda não ter sofrido como Jesus sofreu.