Faz de conta
Faz-de-conta que agora é como antes
Tudo em seu devido lugar
Algumas coisas pra mudar
O agora não passa de breves instantes.
Faz-de-conta que estás na praia
O sol sorridente a te bronzear
Estás a almoçar à beira do mar
Ou no mar a admirar uma arraia.
Faz-de-conta que estás com amigos
Sorridentes a tomar um café
Comendo um petisco qualquer
Entre abraços sem temer perigos.
Faz-de-conta que estás em uma festa
Ser mais um em meio a uma multidão
Poder, livremente, abraçar um irmão
Sem temer àquilo que não presta.
Faz-de-conta que hoje é domingo
Poder reunir com amigos ou familiares
Em restaurantes, em casa ou em bares
Comemorar e ver cada rosto sorrindo.
Por enquanto tudo isso fica na imaginação
Como forma de ver a vida mais colorida
Um buquê de rosas ou uma simples margarida
O amor ao próximo pode salvar uma nação.
Não faças de conta que o mal não existe
Que não precisas mais se precaver
Que a multidão não tem nada a temer
Porque o mal ronda e ainda persiste.
Um dia, muitos hão de saber
Desse momento de dor e de agonia
Vão apenas ler em livros, jornais e em poesia
Que o mundo inteiro viveu uma triste pandemia.
Faz-de-conta que agora é como antes
Tudo em seu devido lugar
Algumas coisas pra mudar
O agora não passa de breves instantes.
Faz-de-conta que estás na praia
O sol sorridente a te bronzear
Estás a almoçar à beira do mar
Ou no mar a admirar uma arraia.
Faz-de-conta que estás com amigos
Sorridentes a tomar um café
Comendo um petisco qualquer
Entre abraços sem temer perigos.
Faz-de-conta que estás em uma festa
Ser mais um em meio a uma multidão
Poder, livremente, abraçar um irmão
Sem temer àquilo que não presta.
Faz-de-conta que hoje é domingo
Poder reunir com amigos ou familiares
Em restaurantes, em casa ou em bares
Comemorar e ver cada rosto sorrindo.
Por enquanto tudo isso fica na imaginação
Como forma de ver a vida mais colorida
Um buquê de rosas ou uma simples margarida
O amor ao próximo pode salvar uma nação.
Não faças de conta que o mal não existe
Que não precisas mais se precaver
Que a multidão não tem nada a temer
Porque o mal ronda e ainda persiste.
Um dia, muitos hão de saber
Desse momento de dor e de agonia
Vão apenas ler em livros, jornais e em poesia
Que o mundo inteiro viveu uma triste pandemia.