As brumas
Nascida por entre as brumas
Sou encantada por natureza
Virgem de sentimentos
Das virtudes mundanas
Aceita minhas mãos abertas
Minha mente altiva
O frescor do lar
Os beijos tortos, lascivos
Nunca dados ou desejados
As pernas contraídas
Desarrumadas em vida
A buscar satisfação instantânea
Cacos, delírios, assombrações
Já não sei quem sou
Ou o que quero
Permaneço indolente
Esperando seus dedos em mim
Decifrando os mapas do meu corpo
Traduzindo os temores da minha alma