DO DIA PRÁ NOITE
DO DIA PRÁ NOITE
Do dia prá noite
Todas as janelas
Abriram-se para dentro
Nada mas nada mesmo
Vestiu-se de importância
Quanto o apenas respirar
Sobrevivendo e nada mais
Viramos alvos com risco
De não ser salvos
De algozes invisíveis
Que invadiram as ruas
E as janelas
Abriram-se para dentro
Como se salvação fosse