DEVORA-ME
Se os teus olhos marejarem
Deslizando gotas sobre tua face
Permite que me molhem
E devora-me.
Te convido a este deleite
Reconhecendo-me nas entrelinhas
Não importa a hora deste desejo
Devora-me.
Se estiveres no sol abrasador
Queimando a tua pele
Procura uma sombra, mesmo distante
E devora-me.
Se a tarde chegar e o tédio incomodar
Uma rede na varanda será o teu lugar
Deita-te e devora-me.
Já descansado ou vencido pelo cansaço
Deixa a luz do candeeiro.
Aproveita a lua
Leve e brejeira
Vem e devora-me.
Fixa os teus olhos em mim
Desliza-te cada linha com extasia
Medita-te com livre arbítrio
E descobre quem sou:
Um velho amigo !
O teu livro, cheio de poesia.
Sendo assim, vem
E devora-me.
( Leila Azevedo ) Em tempo de pandemia 2020
Se os teus olhos marejarem
Deslizando gotas sobre tua face
Permite que me molhem
E devora-me.
Te convido a este deleite
Reconhecendo-me nas entrelinhas
Não importa a hora deste desejo
Devora-me.
Se estiveres no sol abrasador
Queimando a tua pele
Procura uma sombra, mesmo distante
E devora-me.
Se a tarde chegar e o tédio incomodar
Uma rede na varanda será o teu lugar
Deita-te e devora-me.
Já descansado ou vencido pelo cansaço
Deixa a luz do candeeiro.
Aproveita a lua
Leve e brejeira
Vem e devora-me.
Fixa os teus olhos em mim
Desliza-te cada linha com extasia
Medita-te com livre arbítrio
E descobre quem sou:
Um velho amigo !
O teu livro, cheio de poesia.
Sendo assim, vem
E devora-me.
( Leila Azevedo ) Em tempo de pandemia 2020