Saudades distantes
As horas passam devagar
E quase em desordem
Meu rosto se mistura
Com as complicações do dia
Ando dentro do tempo
Que se torna presente
Numa saudade quase distante
Em plena manhã
Sempre de vaga solidão
Onde a minha angústia
Lembra de um tempo
Que perpassa na plenitude
Do que me espera
Talvez um tempo futuro
Ou subsequente quem sabe
Vejo um mar fundo e sem fim 
A solidão se espalha no tempo
Abro uma janela que estreita a rua
E dilata a roseira branca que dorme
Sem jardim e sem flor


 
Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 23/08/2020
Reeditado em 25/08/2020
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