Pássaro Azul

Pousou no portão.
De onde vinha, SUL.
Não se acanhou
(Era senhor de si)
permaneceu.

Parecia, ao longe, simples pardal.
Permitiu desbravar todo o canal:
parede e muro como limites.

Tudo era cinza:
do frio, da bruma, do inverno

Ele, o pássaro, coloriu abrindo as asas
mostrando que o dia seria especial.

Era canoro.
Pássaro Azul.

A cor contrastava trazendo
as palavras como brasas:
tocou a boca da razão
selando a emoção.

Fez-se Poesia.


Leonardo Lisbôa,
Barbacena, 17/08/2012
Caderno da Senectude (Republicação)

.
Direitos do texto e foto

reservados e protegidos segundo

Lei do Direito Autoral nº 9.610,
de 19 de Fevereiro de 1998.

Gosta de Poesias e Crônicas?
Siga Então:

 
 
_ POETAR_
https://www.facebook.com/PoetarPoesiaArte/
http://www.leonardolisboa.recantodasletras.com.br/
https://www.instagram.com/laocoonte2/
@leobcena
 
#poetarfacebook      #leonardolisboarecantodasletras  # @leobcena
 
 
 
 
ESCREVA PARA O AUTOR:     
conversandocomoautor@gmail.com
 
 
Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 22/08/2020
Código do texto: T7043233
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.