Pássaro Azul
Pousou no portão.
De onde vinha, SUL.
Não se acanhou
(Era senhor de si)
permaneceu.
Parecia, ao longe, simples pardal.
Permitiu desbravar todo o canal:
parede e muro como limites.
Tudo era cinza:
do frio, da bruma, do inverno
Ele, o pássaro, coloriu abrindo as asas
mostrando que o dia seria especial.
Era canoro.
Pássaro Azul.
A cor contrastava trazendo
as palavras como brasas:
tocou a boca da razão
selando a emoção.
Fez-se Poesia.
Leonardo Lisbôa,
Barbacena, 17/08/2012
Caderno da Senectude (Republicação)
.
Direitos do texto e foto
reservados e protegidos segundo
Lei do Direito Autoral nº 9.610,
de 19 de Fevereiro de 1998.
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De onde vinha, SUL.
Não se acanhou
(Era senhor de si)
permaneceu.
Parecia, ao longe, simples pardal.
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Tudo era cinza:
do frio, da bruma, do inverno
Ele, o pássaro, coloriu abrindo as asas
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