Navegante

Terras distantes

Que me esperam

Paisagem constante

Em sonhos de primavera

Dança em mim uma chama minguante

Antes da escuridão, que se apodera

Do espaço restante, fim da minha era

Uma palavra tremula no ar

Uma lua cheia que tenta brilhar

Entre ventania e denso nevoeiro

Uma feixe de luz no escudo do cavaleiro

O verde de outrora

Agora é barro negro

Na roda do oleiro

Passa a vida e o tempo