Comunhão

estava, eu, tristonho.

pensando nas mazelas da vida,

nos bichos medonhos.

imaginando como sarar minha ferida.

quando, num repente,

um clarão arrebatou-me o peito.

que me deixou atônito, sem jeito,

tocou meu inquieto coração.

percebi, então, que a minha fé

poderia mover o mundo.

que desse instante fecundo

proveria um homem a estar de pé.

notei a força da minha oração

e, de um simples pedido a deus,

faz-se um agradecimento a mim e aos meus,

faz-se valer a comunhão.

Sérgio Murilo
Enviado por Sérgio Murilo em 20/08/2020
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