Culpa
que culpa tenho, eu,
se tu resolve não mostrar os dentes?
optando por mostrar as garras.
largue esse maldito ódio
e abrace, enquanto há tempo, a felicidade.
que culpa tenho,eu,
se tu prefere não abrir o peito?
optando por se engasgar com seu próprio veneno.
livre-se dessa amargura que te corrói
e mergulhe, de cabeça, naquilo que é luz.
que culpa tenho, eu,
se tu resolve não banhar de sonhos a tua cabeça?
que culpa tenho, eu,
se me vês, assim, adornado de vida?