Todos os olhos verão
Atravessei um denso lodo
e voltei da consciência
ao palpável mundo
aos prantos pela humanidade
minhas mãos enrijeceram
um século num segundo
soluçava, copiosamente
pela dor da cegueira
lama viva de vazios
aceito e confio
todos clamam a Luz
e paz, presentes divinos
estar atento ao que observa
podemos nos preparar agora
na quietude tudo se eleva.