VELHO MACHO Meu avô

VELHO MACHO

Meu avô

Já passava dos noventa

Vivia farto de dias

Tinha as dores por companhia

E a voz, cansada e lenta

A visão ofuscada e cinzenta

Os passos lentos pela dor

Amante da terra e bom lavrador

Foi também, Tropeiro da Borborema

Garimpeiro, digno desse poema

Velho macho, era meu avô.

Amiraldo Patriota

Amiraldo Patriota
Enviado por Amiraldo Patriota em 18/08/2020
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