Como escrevo?
Minha escrita
não é fina,
por vezes
cheia rimas,
outras, desafina,
revela meus desatinos,
ou momentos de mimos,
talvez ela expresse
emoções que reprimo,
mas nos versos
exprimo e imprimo.
Por vezes,
parece obra-prima,
mas sempre sai da linha,
e diz nas entrelinhas,
impressões minhas,
da vida, da morte,
do hoje, do ontem,
no agora inquietante.
Percepções
de uma viajante,
sempre na janela,
a olhar a paisagem
e o que ela revela.
Nas passagens tristes,
reflito, medito,
se for preciso, grito.
Nas alegres,
me demoro,
exploro cada cor,
cada espaço,
cada flor,
me refaço,
refresco alma e coração,
deixo a emoção,
e a intuição,
guiarem minha mão.
É a salvação,
própria da escrita,
que salva e liberta,
o que escreve,
e por tabela,
o que na escrita
também se insere:
o leitor.
Minha escrita
não é fina,
por vezes
cheia rimas,
outras, desafina,
revela meus desatinos,
ou momentos de mimos,
talvez ela expresse
emoções que reprimo,
mas nos versos
exprimo e imprimo.
Por vezes,
parece obra-prima,
mas sempre sai da linha,
e diz nas entrelinhas,
impressões minhas,
da vida, da morte,
do hoje, do ontem,
no agora inquietante.
Percepções
de uma viajante,
sempre na janela,
a olhar a paisagem
e o que ela revela.
Nas passagens tristes,
reflito, medito,
se for preciso, grito.
Nas alegres,
me demoro,
exploro cada cor,
cada espaço,
cada flor,
me refaço,
refresco alma e coração,
deixo a emoção,
e a intuição,
guiarem minha mão.
É a salvação,
própria da escrita,
que salva e liberta,
o que escreve,
e por tabela,
o que na escrita
também se insere:
o leitor.