Prognóstico II

Angústia velada na vaidade de um escrito.

O poeta sobe a montanha e revive a violência do parto de ser gente.

E cristaliza-se nas lentes do espaço, e pessoas, e nos espelhos quebrados, e no ritmo dissoluto da total incompreensão as palavras que vazam em mel de sua boca e sujam o papel pardo do tempo.

É preciso nascer de novo

Alan D B Mello
Enviado por Alan D B Mello em 17/08/2020
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