O que disse a flor

Governo!

Sei lá

Ame-me

No inverno, como no verão

No outono e primavera, oxalá!

Assuma o vexame

Vergonha ou não,

Sejamos o perfume do romance

Deixa-me nas mãos de quem se apraz

Controle!

Eu? De quê?

Já me bastam o céu

Que me dá brilho

E você… encantado amante

Caçador da claridade atrás do véu

Ai de ti, se eu murchar previamente ao destino

Antes do desatino doce

Do beijo sincero

Da perdição de quem ama

Do esmero… Ai, ai, ai.

Juízo!

Passo também

Essa responsabilidade outorgo a vocês

Que me usarão, espero que bem

Pra inaugurar felicidades

Porque se for pra decepções

Bastar-me-á a queda das pétalas

A jornada do pólen ao rebento

Anuindo novas esperanças

E novos ventos de genuínas paixões.

Odibar João Lampeão
Enviado por Odibar João Lampeão em 16/08/2020
Reeditado em 17/08/2020
Código do texto: T7037498
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.