O que disse a flor
Governo!
Sei lá
Ame-me
No inverno, como no verão
No outono e primavera, oxalá!
Assuma o vexame
Vergonha ou não,
Sejamos o perfume do romance
Deixa-me nas mãos de quem se apraz
Controle!
Eu? De quê?
Já me bastam o céu
Que me dá brilho
E você… encantado amante
Caçador da claridade atrás do véu
Ai de ti, se eu murchar previamente ao destino
Antes do desatino doce
Do beijo sincero
Da perdição de quem ama
Do esmero… Ai, ai, ai.
Juízo!
Passo também
Essa responsabilidade outorgo a vocês
Que me usarão, espero que bem
Pra inaugurar felicidades
Porque se for pra decepções
Bastar-me-á a queda das pétalas
A jornada do pólen ao rebento
Anuindo novas esperanças
E novos ventos de genuínas paixões.