Mingu - tu

Quão digna tem de ser a creatura,

Quando ousa tratar por tu o seu

Salvador, também Creador

E Purificador: Três pessoas divinas

Num só fogo do Amor eterno,

Natureza divina única e feliz

Por sobre as desgraças que torturam

As pessoas humanas, assim estimadas,

Por elas mesmas, apesar das doenças

Que as invadem como rio de fogo

Não divino, mas diabólico (que dizem) ...

Donde pôde brotar esse rio de morte

E infelicidade? Como o Deus, três pessoas,

Sendo creador de todo o existente

E mesmo do inexistente mas possível,

Pôde permitir ou inclusivamente crear

Tanto mal na Terra e nos Céus galácticos?

Erro, falhanço, sonolência, propósito ...?

Ou será que o mal e a dor e a tristeza,

Quando olhadas pela pessoa divina

Salvadora nada têm a ver com o mal?

Apenas alicerçam no Bem, na Bondade,

Humo agarimoso envolvido em brêtemas?

Esse embarulhado disjunto justamente

Evidencia, epifanicamente, o Bem no qual

acabam florecendo sem piedade ...?