NA ÍRIS DA IMAGINAÇÃO

O frio assaltou-me,

Para o desespero do sono,

Na insônia dos meus olhos,

Acordado deixou-me,

Perdido no instante da madrugada,

Deixei-me nú pela retina

Onde a íris mantéu-se acordada,

Buscando o silêncio de te encontrar,

Naquele lugar que só nós conhecemos, l

Lá onde nos despimos,

Na orla profunda do a(mar),

Soltando a voz do nosso medo,

Onde quase nos deixamos sem sentido,

Lá onde cada um doa uma parte de si,

Na saudade de cada olhar,

No solfejar de cada respirar,

Onde a palavra também quase não dorme,

Pois afoga-se na sedução do mar,

Esperando que o pouco de nós,

Se deixe nessa inocência da voz,

Lá onde há a liberdade,

Dos tempo que percorrem vaidades,

Na escala de sentir a emoção de cada momento,

Lá onde o vento sabe dos nossos silêncios,

Dos instantes que os lençóis quase sabiam frios,

Mas a fala que cada um aqueciam-nos

E a insônia, ganhava outra definição no olhar,

Tal igual ao nosso cio,

Que nos elevava na magia de cada gemer solitário,

Na comunhão sincronizada dos gemidos

Para orgasmar de cada corpo envolvido

Na inspiração das nossas razões (....)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 16/08/2020
Código do texto: T7036810
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