À MOÇA PURA QUE ME LEU
 

Ao ler meus versos impuros
Tua face enrubesceu:
O poeta enlouqueceu
Com tanta imoralidade!
Foi-se embora o pudor
E pra falar a verdade
Já não faz versos de amor!
Ao ler meus versos impuros
Com sentimentos tão puros
Tua face enrubesceu
Ao ler meus versos impuros
Te iraste doce donzela:
Mas que poesia era aquela?
O poeta enlouqueceu?...
Não tinha mesmo futuro...

Dou à moça que enrubesceu

Ao ler, meus versos impuros!

 

Afuá, Pará, Brasil, 18 de agosto de 2011.
Composto por Jayme Lorenzini Garcia.
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