Livro do livre
Enfrente de frente
O monstro que se mostra
Vivo, ao vivo,
No escasso espaço
Infame pela fama,
Que crava no escravo
Um odor indolor
Em conforto de morto
Ele saúda o saldo,
E fausto afasta
Dos dicentes decentes
O gosto já gasto
Mas, no livro do livre,
Somente a semente
Da escolha, recolhe
Quem curte e corta
E, manifesta-se em festa
À vista da vasta
Messe que, em massa,
Obedece e adoece.