Negros
olhos!
Negros olhos arregalados
Escondem em si segredos
Dúvidas, amores e medos
Preferem cerrar-se em dores
Guardar pra si seu desalento
...não ferir a ninguém!
Negras janelas da alma
Apesar de todo assombro
Cedem em pena, seus ombros
Ao algoz fortuito e vil
A quem falta lhe a mesma dó
E foi quem te fez refém!
Enegrecidos gotejantes
Que lagrimejam pelos cantos
Seguram vertentes e prantos
Pra não melindrar aos seus
Não descambando em amargura
Contendo nessa secura
Revezes que a vida têm!
Nem em noite de breu total
Nem no luar da noite mais bonita
Tampouco o fulgor madrigal
Aplaca e sobrepuja tuas carícias
Também nem o brilho das estrelas
Cintilam faiscando tanto
Assim como sabes só tu
Fazeres tudo, tão bem...
olhos!
Negros olhos arregalados
Escondem em si segredos
Dúvidas, amores e medos
Preferem cerrar-se em dores
Guardar pra si seu desalento
...não ferir a ninguém!
Negras janelas da alma
Apesar de todo assombro
Cedem em pena, seus ombros
Ao algoz fortuito e vil
A quem falta lhe a mesma dó
E foi quem te fez refém!
Enegrecidos gotejantes
Que lagrimejam pelos cantos
Seguram vertentes e prantos
Pra não melindrar aos seus
Não descambando em amargura
Contendo nessa secura
Revezes que a vida têm!
Nem em noite de breu total
Nem no luar da noite mais bonita
Tampouco o fulgor madrigal
Aplaca e sobrepuja tuas carícias
Também nem o brilho das estrelas
Cintilam faiscando tanto
Assim como sabes só tu
Fazeres tudo, tão bem...