Plumas de tristeza

Só eu que não percebia,

Que o brilho dos olhos sumia...

Não havia mais carinho como antes,

Nem a vontade em ser cativante!

Porque não percebia?

Porque meu coração ainda sentia?

A vontade de ser, estar e permanecer?

Nos olhares, me jogar, me prender?

Mas foi-se o amor se evaporando...

Tristemente esvaiu-se no céu...

Ainda, meu iludido coração negando,

O que dei de encanto, foi deixado ao léu!

Não hei de morrer por esse amor...

A dor que por ora consente,

A tristeza de sentir, o partir presente...

Fazem das minhas lágrimas, o resistir!

Mas o amor há de se transformar...

Em plumas suaves voando no ar!

Leves pedaços de fragmentos...

Que virarão pó... soltos ao vento!