Verdades
Na verdade não me chamo
Não que eu não possa me ouvir
Mas com toda certeza
Se me chamas
Acendes a chama que há em mim
Procuro não refletir sobre qualquer coisa
Tentar encontrar um sentido
Vivo o momento que se deve viver
Sentir tudo aquilo que posso
Alegria, raiva, rancor, saudade
Arrependimento, amor, vontade
Andar por caminhos alternados
Entre o sim e o não
O certo e o errado
A surpresa e o desespero
Tento evitar o medo
O medo cria uma barreira muito grande
Entre o que quero e que posso
Me privando de conhecer a real conclusão
Sentimento louco que me faz segurar o passo
Normalmente quando preciso correr
Ou me faz correr
Onde eu deveria ficar e lutar
Preconceito me causa náuseas
A igualdade pode não ser justa
Mas existe e está aí
Social, racial ou sexual
Cada um está na sua
Naturalmente ou por escolha
Eu respeito e endosso
Na verdade acredito ser premeditado
O que nos acontece durante a vida
Sempre escolhemos o caminho
De uma maneira ou outra
Nos damos bem e mal
Depende do ponto de vista
Da amada o que mais preso
É a lealdade e sinceridade
Fatores únicos que não devem corromper-se
A sociedade é vil
As pessoas são diferentes
Um grande amor deve ser gigante
Único e pra sempre
Senão não será um grande amor
Mesmo no sentido óbvio da palavra
Que figura um sentimento inexplicável
Amar só é possível
Se houver disposição para se expor
E sentir a alegria mais vibrante
E a dor mais constante
Provenientes da força de amar
Na amizade temos o equilíbrio
Entre o que temos e o que queremos
Quem tem um amigo sabe o que digo