Fruto proibido









Faz tempo que não escrevo o seu nome proibido,
quando essa vontade vem,  substituo o seu nome
pela palavra você, ou amor.
Quando eu digo você, não é um você comum,
desses que trocamos pelo tu, ou dizemos por dizer.
O seu nome só pronuncio baixinho, só eu posso ouvir,
a grandeza desse amor posso sentir.
Você doce poeta, você amor, meu fruto proibido.
Em sua alma eu caminho sem pressa de chegar,
porque sem você, nem sei para onde ir.
Às vezes nem quero, mas preciso com você sonhar,
foi o jeito que encontrei para lhe amar.
Preferia ficar em meu quarto, do lado de dentro da janela,
a ansiedade é que não deixa a minha alma se aquietar.
Foi você quem me ensinou a ser o que sou.
Aprendi a amar a poesia através de você,
antes eu escrevia por escrever sem pensar...
No meu desespero, saio para não lhe encontrar,
no nosso desencontro, sonho acordada,
fujo desse querer, mas, estou sempre pensando em você.
Sou consciente, sei que você  é somente alucinação,
é igual quando olhamos ao fundo do espelho,
nele existe você e o seu olhar, seus lábios
que vejo, mas não posso tocar, ainda assim desejo
você, folha de outono, meu sol de verão.
Você neblina de começo de inverno, você meu refúgio,
minha brisa, minha flor mais bonita,
minha vida, meu amor eterno, suave canção.
Ser raro, que ocupa um lugar merecido, em meu peito.
Você meu amado, tem poesia no lugar de coração.
Eu não posso pronunciar o seu nome, somente 
a primeira letra de amor, meu amor,
que por toda minha vida, será única inspiração.



Liduina do Nascimento

Enviado em 08 de agosto de 2020
Recanto das Letras
Código do texto: T7030013
Classificação de conteúdo: seguro

Enviado por Liduina do Nascimento em 09/08/2020
Código do texto: T7030881
Classificação de conteúdo: seguro
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