FINAL DE TARDE
(Poesia dedicada ao meu pai, Sr. Sebastião Brandão)
Um mar de perfeição
Águas cristalinas e calmas
Que purifica o corpo e a alma
E enobrece o coração
De olhos fixos, segue contemplando o horizonte
O céu estampa toda sua pureza
As nuvens lhe acompanha com toda delicadeza
Formando uma pintura de Di Cavalcanti
O sol ao longe, já pela metade
Seus raios penetram, e o corpo clareia
Com os pés fixo, sente os grãos da areia
Uma despedida, de um final de tarde
Aquele homem cheio de ternura e paz
Paralisado por tamanha perfeição do criador
Em silêncio permaneceu, como um bom telespectador
Um presente de Deus para meu pai