... minhas mãos não mais alcançam...
Meus olhos caminham por onde minhas mãos não alcançam,
Tal como minhas mãos viajam por onde meus olhos não sentem,
Meus sentidos sentem o vazio imperceptível dos sentidos,
Porém não alcançam o que cansam de desejar sentir.
Vivem os sentidos entre a distância infinitamente ínfima inalcaçável
E o toque invulnerável, impenetrável nos sentidos de ausência.
Foram-se as noites vagando por sentidos vagos e vazios
Vagaram tanto em busca de obscuros sentidos que se perderam,
Perderam-se no labirinto infinito do desconhecido...
Meus olhos caminham por onde minhas mãos não mais alcançam
Tal como minhas mãos viajam por onde meus olhos não mais acendem...