... minhas mãos não mais alcançam...

Meus olhos caminham por onde minhas mãos não alcançam,

Tal como minhas mãos viajam por onde meus olhos não sentem,

Meus sentidos sentem o vazio imperceptível dos sentidos,

Porém não alcançam o que cansam de desejar sentir.

Vivem os sentidos entre a distância infinitamente ínfima inalcaçável

E o toque invulnerável, impenetrável nos sentidos de ausência.

Foram-se as noites vagando por sentidos vagos e vazios

Vagaram tanto em busca de obscuros sentidos que se perderam,

Perderam-se no labirinto infinito do desconhecido...

Meus olhos caminham por onde minhas mãos não mais alcançam

Tal como minhas mãos viajam por onde meus olhos não mais acendem...

Anderson M Reinaldi
Enviado por Anderson M Reinaldi em 05/08/2020
Código do texto: T7027152
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