Epitáfio: nossa civilização
Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências
Patrono: Marechal João Batista de Mattos
Acadêmico: Mauricio Antonio Veloso Duarte
Cadeira: 56
Epitáfio: nossa civilização
Experiência desses mortos-vivos todos,
nosso homem contemporâneo estrebucha,
é preso entre o niilismo e a desesperança,
é um ébrio de fantasias degradadas...
Dejeto químico da humanidade,
essa ferrugem corrói, sim, inclemente,
a tal honestidade que ainda restava
nas consciências ou o que se dizia como isto...
Destroços de uma estrutura muito gasta,
cuja força é agora só uma maior tibieza,
aquela que não é resignação, não,
mas também não é positiva, ao contrário...
Exaltação dos penduricalhos do amor,
esse amor que é puro egoísmo, que não chega.
Nunca chega, não é nem hedonismo não.
Epitáfio: nossa civilização...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências
Patrono: Marechal João Batista de Mattos
Acadêmico: Mauricio Antonio Veloso Duarte
Cadeira: 56
Epitáfio: nossa civilização
Experiência desses mortos-vivos todos,
nosso homem contemporâneo estrebucha,
é preso entre o niilismo e a desesperança,
é um ébrio de fantasias degradadas...
Dejeto químico da humanidade,
essa ferrugem corrói, sim, inclemente,
a tal honestidade que ainda restava
nas consciências ou o que se dizia como isto...
Destroços de uma estrutura muito gasta,
cuja força é agora só uma maior tibieza,
aquela que não é resignação, não,
mas também não é positiva, ao contrário...
Exaltação dos penduricalhos do amor,
esse amor que é puro egoísmo, que não chega.
Nunca chega, não é nem hedonismo não.
Epitáfio: nossa civilização...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)