ERA
Era noite de desesperou, mas...
Era Ana, Eduarda, dona Maria e sua irmã que aglomerou seus amigos no lar!
Era sono de dia que emendava na madrugada e fazia perder o chão,
Era estresse, amor, compaixão e indignação!
Era sentimento de turbilhão que iniciou no verão, mas sem fim para suspensão!
Era doença, cura, amor e cozinha sem pão!
Era lar, política e religião, aliás era uma nação!
Veio tudo sem explicação, corrompeu princípios e tombo pra muita gente sem noção!
Seu Antonio abriu bar e morreu por não acreditar,
Era choro de cá, fechada de olho de lá, briga por acreditar e desacreditar,
Era povo contra povo, era algo invisível que culminou em uma tremenda confusão!
Era profissional de plantão,
Era de cortar o coração ouvir que João de fome madrugou em fila para buscar pão!
Era uma notícia que causava alguma interpretação,
Era povo com barco furado afundando sem capitão!
Era ciência lutando contra uma vasta população que acreditou em um só cidadão!
Era gente sem muita argumentação que não acreditou não!
Era programa lutando pela sua população para lhe garantir proteção!
Era gente perdendo gente e o vizinho sequer considerou a situação!
Era tudo isso e só uma explicação...
Era sonho de fome e desespero e clamor por um mundo inteiro!