Menina, mulher e poesia
Não sou mais uma menina
Sou o canto da poesia
Sou um conto para encantar
Sou a fábula para doutrinar.
Eu tenho a alegria da narrativa
O desfecho de um romance
Com a alma inconstante
Vivo a devanear.
Sou brisa e vento forte
Sou a égide para o ego
Por isso admito, não vou negar
Minha inocência foi prantear
Aos pés da teimosia implorar
Não dá mais para voltar
Sou senhora, dona de mim
Não posso chorar.