Amor antigo
Recordo quando as frestas
para a lua
era um sonho distante de se realizar,
fechada em meu mundo, iludida,
quando a visão se tornou possível,
ele havia partido.
Eu prisioneira de um amor antigo, livre,
não queria mais o brilho da lua, das correntes
não queria me soltar.
Às vezes sinto medo de reviver, coisas
que preciso urgente esquecer,
quem responde
é o meu corpo esquecendo-se da alma,
querendo voltar a amar,
para sobreviver.
Procuro desesperadamente
o crepúsculo,
para no começo de cada anoitecer,
com olhos
ofuscados por suas cores à alma despertar,
inútilmente. Deveria fechá-los,
continuar presioneira, e por castigo,
perder a visão do luar,
deixar a vida lá fora e do amor esquecer.
para a lua
era um sonho distante de se realizar,
fechada em meu mundo, iludida,
quando a visão se tornou possível,
ele havia partido.
Eu prisioneira de um amor antigo, livre,
não queria mais o brilho da lua, das correntes
não queria me soltar.
Às vezes sinto medo de reviver, coisas
que preciso urgente esquecer,
quem responde
é o meu corpo esquecendo-se da alma,
querendo voltar a amar,
para sobreviver.
Procuro desesperadamente
o crepúsculo,
para no começo de cada anoitecer,
com olhos
ofuscados por suas cores à alma despertar,
inútilmente. Deveria fechá-los,
continuar presioneira, e por castigo,
perder a visão do luar,
deixar a vida lá fora e do amor esquecer.