Navegador
Ó navegador
Tu que navegastes no mais ato dos céus
Ó aviador
Tu que voastes mais profundo dos mares
Digam a esses povos que tanto sofrem
Onde a carne rasga, mas não sangra
Onde onde o peito abre,mas não bate
Onde as vozes gritam, mas o silêncio ecoa
Onde o ar entra,mas não se respira
Onde as águas caem, mas não molham
Onde as luzes acendem, mas não iluminam
Onde dizem que há vidas, quando há mortes
Digas navegador,
Digas aviador,
Cadê a esperança?
Onde está o amor?!