A nossa rua!

Não era pra ser poesia,

Era apenas para ser o rasgar do meu coração.

Era pra ser um tiro no escuro

Pra matar a lembrança do vazio que você deixou aqui.

Era pra ser diferente nossa história

E sem rimas e sem prosas

Tinha que ter somente; provas de amor!

Mas o que fica é tão pouco diante do velho amor.

Um amontoado de lembranças confusas

Entre feridas que ainda sangram.

Dores que não saram, os cortes nos pulsos desse amor

Ele sangrou, sangrou e ainda jorra.

O sangue que incomoda minha alma de poeta

De mulher e a minha alma de fera.

E tudo é tão complicado quando penso em amor

E é tudo essa razão e essa dor.

Esse medo, essa recusa...

Mas ainda tenho caminhos pra seguir

Vai ser difícil tenho medo. Penso em desistir!

E não era pra ser assim!

A árvore que plantamos floresceu e eu ainda

Ando no mesma rua que era minha e tua

A rua do nosso adeus.

Apenas você e eu tínhamos que ser diferentes

Difícil agora é dizer que eu ainda sou feliz!

Mas só que agora eu que faço minha rota

Eu que faço o meu percurso!

E sei que tanto amor não pode ser apenas

Esquecido!

Por que eu te daria a minha vida!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 19/10/2007
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